No dia 23 de maio de 1800, quando o Brasil ainda era colônia de Portugal, o Príncipe Regente D. João VI determinou a execução do Plano de Exames da Real Junta do Protomedicato, um programa que regulamentava exames para a prática da odontologia. Foi a primeira vez que o termo “dentista” apareceu oficialmente em documentos da Coroa Portuguesa, marcando o início dessa profissão em nossas terras.
Hoje, 7 de setembro, celebramos os 200 anos da Independência do Brasil, um momento decisivo para que o país começasse a caminhar com suas próprias pernas, sem depender de uma nação estrangeira. Mas já imaginou se o proclamador da independência e primeiro imperador do Brasil tivesse seguido outro caminho e se tornado dentista?
Seria, no mínimo, curioso. Afinal, só o fato de um imperador querer trabalhar já seria inusitado, mas em uma realidade alternativa, Dom Pedro I poderia ter sido um verdadeiro revolucionário da saúde bucal. Seu primeiro decreto como imperador talvez não fosse a independência do Brasil, mas sim a obrigatoriedade de uma boa higiene bucal após todas as refeições.
Se isso acontecesse, o Brasil teria iniciado um legado completamente diferente. Em vez de pinturas tradicionais com semblantes sérios e fechados, os retratos dos nobres exibiriam sorrisos brancos e brilhantes, mostrando ao mundo como a higiene bucal é importante. O costume de cuidar dos dentes se espalharia por todo o reino, e quem sabe até hoje seríamos uma referência mundial em saúde bucal.
E assim, o Doutor Dom Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim (ufa!) não apenas proclamaria a independência, mas também lideraria uma revolução odontológica, garantindo que sua nação recém-liberta exibisse não apenas orgulho, mas também sorrisos impecáveis.
Se a história tivesse seguido esse caminho, será que hoje o Brasil seria conhecido não só pelo futebol e pelo carnaval, mas também pelos sorrisos mais saudáveis do mundo?